sábado, 19 de abril de 2008

Paralelo: Reciclagem X Reciclagem

Reciclar é tarefa difícil? Depende... alguém poderia dizer ou... complicado, mas por que?
Você poderia responder a esta questão usando argumentos diversos, ou simplesmente ignorando o assunto. A realidade que está bem diante de nós e do mundo, todos os dias nos faz pensar sim neste tema. Não há como negar, por exemplo, a redução dos recursos naturais no planeta Terra. A consciência ecológica não está morta, ao contrário, estava cada vez mais presente na vida do homem do século passado e continua ganhando força neste também. Então, qual seria a razão disso? O NOSSO FUTURO! preservá-lo ou destruí-lo? Cada um deve fazer a sua parte para que a qualidade de vida seja boa futuramente. Não só para esta geração mas para as vindouras.
Fazendo um paralelo com a reciclagem pedagógica...esta também não pode deixar de existir. Novidades surgem e muitas vezes são bem-vindas, porém o passado é história. Se esta pode ainda ser contada e trazer aos alunos frutos valiosos, deve permanecer. Da mesma forma, aquilo que ontem não contribuiu para o crescimento e engrandecimento do ensino, pode até ser contado, mas como algo obsoleto, e que não deve ser partilhado, seguido, e sim, substituído por algo novo. Destarte, tanto a natureza pode ser preservada quanto renovada ou, em última hipótese ser destruída, de igual modo o ensino a ser ministrado amanhã e depois de amanhã. Depende de que e de quem afinal?

Palavras à Elizabeth e à Turma: A surpreendente atividade de aprender e depois lecionar

Não poderíamos deixar de mencionar o desempenho da turma de Didática do Ensino Superior, do ICAT/UniDF/2008. A turma teve uma participação surpreendente no decorrer do curso. A honra de termos uma pessoa experiente, dedicada, carismática, que a cada aula nos trazia conhecimentos, exemplos e experiências da disciplina foi de fundamental importância para o envolvimento dos alunos. Assim, todos pouco a pouco iam tendo mais afinidade não só com a matéria lecionada, mas uns com os outros a cada tarefa feita em grupo. As expectativas finais de encerramento da disciplina, com a apresentação de temas variados, troxeram contribuições positivas a todos. Daí, parabenizar a todos pelas pesquisas realizadas, pelo esforço, dedicação, qualidade e quantidade de matérias abordadas. Também, até pelas pequenas dificuldades, que alguns encontraram para transmitir os conteúdos sob suas responsabilidades, no período de suas aulas. Todos procuraram da melhor forma possível, expressar de modo claro, os conteúdos selecionados para a apresetação dos trabalhos, prendendo a atenção pelo assunto lecionado. Com isso, cresceu a motivação a cada apresentação dos docentes, em especial, para aqueles que no início do curso tinham certo receio. Foi gratificante ver essa evolução estampada nos rostos de muitos colegas, cristalina, após a finalização do trabalho de cada grupo, pelas respectivas avaliações dos colegas. Excetuando, alguns que avaliaram os grupos duramente, com relação ao tempo estipulado para cada membro dos grupos. Porém, este ponto avaliado, não comprometeu as excelentes idéiais e temas trazidos às aulas. Os comentários sobre as aulas foram superiores a essas críticas, ora, se se levarmos em conta as inúmeras interferências de muitos alunos questionando ou discutindo com o professor algum ponto do assunto estudado, esse tempo foi considerado, pelos críticos em suas avaliações? A resposta, cada um deve dizer a si mesmo. Para a maioria, valeu demais a experiência que tiveram. Gostei de todas as aulas. Comentei em sala, e fora dela também. Sempre elogiando as idéias expostas pelos grupos, exceto do último grupo, pois não tivemos oportunidade... mas faço agora a minha observação do trabalho do Grupo do Hélio. Parabéns a todos e também pelo tema abordado. Falar de machismo, não deve ser muito fácil para muitos homens, mas o grupo foi muito feliz e deu a sua contribuição, tal qual os outros, apesar do tempo ter passado rápido e não ter permitido a nossa avaliação perante o grupo como foi feito nas demais apresentações. À Professora Elizabeth o meu carinho especial pela sabedoria e o dom de ensinar. Aos colegas que dividiram comigo as horas de estudos, o meu carinho especial também, pois juntos aprendemos muitas coisas.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Blog do Coutinho, amei a criatividade!

De todos os blogs criados, cada aluno usou uma maneira para apresentá-lo. Suas diversas formas, temas interessantes, destacando cores, gravuras, frases, desenhos, enfim, criados com algumas identidades ou algo parecido com o seu autor. Daí destacar o Blog do Coutinho. Um aviador, então...nada mais prático e identificador de sua profissão, a imagem fabulosa dos aviões na abertura de seu blog, levando-nos a crer que no avião também em destaque, poderíamos ver a imagem do nosso colega pilotando a maravilhosa aeronave, e não é verdade? O piloto realmente é o Coutinho! Parabéns pela idéia criativa! E também pelas postagens gerais de seu blog . Ainda, pelos comentários carinhosos feitos aos grupos que se apresentaram.

Expectativas e seu alcance na Didática do Ensino Superior

A expectativa inicial do curso de Didática do Ensino Superior, certamente foi uma incógnita para muita gente da turma. No entanto, recebemos conteúdos básicos e específicos para entendermos a disciplina, que de uma forma muito clara e tranqüila foi sendo absorvida por todos. Prova maior disto, foi o envolvimento dos colegas na sala ao desenvolverem algumas tarefas conjuntas. A forma como isso ocorreu foi marcante, merecendo destaque, as participações dos colegas durante as apresentações dos últimos trabalhos em grupo. Temas interessantes, comprovando e selando com aplausos aquele tímido perfil inicial do primeiro dia de aula, quando muitos mal conseguiam expressar alguns dados pessoais por medo, receio, timidez e outros sentimentos. A superação por meio da interação dos grupos e dos alunos, em virtude dos conteúdos ministrados à turma; a forma como estes foram gradativamente sendo adquiridos; compartilhados; favoreceram e deram um resultado brilhante, em especial, para aqueles que temiam fazer a disciplina, como dito na aula inaugural. O desafio foi lançado naquela noite, hoje uma vitória plausível. Enfim, todos os seis grupos que se apresentaram fizeram a sua parte. Escolheram assuntos diversos, estudaram com afinco os temas e transmitiram cada um ao seu modo as suas mensagens, trazendo à turma verdadeiras lições e aulas muito bem estruturadas; abordando as matérias selecionadas com clareza; colocando em prática a teoria aprendida no decorrer do curso. Afinal, todos aprenderam uns com os outros. Percebemos isto na apresentação de cada componente dos seis grupos. Uns certamente tinham maior facilidade de expressão, mas não obstante nos surpreendemos com o dinamismo, desenvoltura da maioria dos alunos quando deram as suas aulas.

segunda-feira, 31 de março de 2008

UM TERÇO DOS ESTUDANTES DE 4ª SÉRIE SABE O EQUIVALENTE A UM ALUNO DA 1ª

Matéria editada em 23/3/2008
Lisandra Paraguassú,
O Estado de S. Paulo

Comentário: Mais uma matéria relativa à educação, chamando a atenção: o que um aluno deve saber em cada nível de escolaridade? a denominada "Provinha Brasil" nos dará a dimensão da abrangência da alfabetização no Brasil. A pesquisa está apenas começando com o apoio do Inesp(Instituto de Estatísticas e Pesquisas Educacionais).

Pesquisa ainda inédita do Ministério da Educação revela que estudantes vão passando de ano sem compreender o enunciado de uma questão.

Ministério da Educação elabora parâmetros inéditos para dizer o que se deve esperar da criança em cada fase escolar

Um terço das crianças brasileiras matriculadas na 4ª série do ensino fundamental não sabe nem sequer o que deveriam ter aprendido ao final do 1º ano de escola. A conclusão, desta vez, é oficial, e parte de um estudo ainda inédito preparado pelo Instituto de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação, e obtido com exclusividade pelo Estado. Pela primeira vez, o ministério criou parâmetros para dizer objetivamente o que um aluno deve saber em cada nível de escolaridade. A conclusão é que as crianças vão à escola, mas isso está longe de significar que estão aprendendo.

A base do estudo são os resultados da chamada Provinha Brasil, a primeira avaliação de alfabetização feita no País, que começa a ser repassada para os Estados neste mês. Para poder dizer a cada Secretaria de Educação se seus alunos sabem o que deveriam saber ao final da alfabetização, foi criada uma escala com cinco níveis.

O quarto nível, em que um estudante deve ser capaz de ler textos curtos com vocabulário comum na escola, foi considerado pelo Inep como o ideal para um menino de, normalmente, 8 anos que esteja terminando a 1ª série primária - ou o 2º ano, na nova metodologia do ensino fundamental de nove anos.

A comparação dessa escala com a do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) - a avaliação da 4ª e 8ª séries do fundamental e 3º ano do ensino médio, feita a cada dois anos - mostra que esse quarto nível corresponde de forma muito aproximada à pontuação de 125 a 150.
Porém, na 4ª série (ou, agora, o 5º ano do fundamental), um terço dos estudantes brasileiros avaliados em 2005 não passou desse nível. Se forem consideradas apenas as escolas públicas - descontadas as federais, que costumam puxar as notas para cima -, esse índice ainda fica um pouco pior: 33,3%. Nas redes municipais chega a 35%.

São crianças terminando a 4ª série, prestes a entrar em um mundo escolar ainda mais complexo, e que não conseguem entender o enunciado de uma questão ou mesmo uma historinha mais longa. E essa realidade fica ainda pior quando se olham as diferenças regionais.

Mesmo com melhorias recentes, o Nordeste ainda mantém os piores indicadores: metade das crianças de 4ª série tem nível de 1ª. No Rio Grande do Norte, quase 60% estão nessa situação. Mesmo em São Paulo, o Estado mais rico do País, são 28,7% dos estudantes.

A escala preparada pelo Inep ainda permite calcular qual seria a pontuação ideal de um estudante da 4ª série/5º ano do fundamental: entre 200 e 210 pontos, seguindo a progressão natural do aprendizado.

domingo, 30 de março de 2008

O novo marco regulatório da educação superior

Artigo - Maria Paula Dallari Bucci e Ronaldo Mota Folha de S. Paulo 24/3/2008

Comentário: o texto a seguir trata de um tripé de atribuições destinadas ao MEC no que diz respeito ao ensino superior em nosso país. O primeiro a regulação, o segundo a avaliação e o terceiro relativo à supervisão. Muito interessante a matéria.

A função realmente capaz de garantir que os cursos satisfaçam a razão pela qual foram autorizados é a avaliação de qualidade

O MINISTÉRIO da Educação vem operando profunda reformulação do marco regulatório da educação superior. Nas palavras do ministro Fernando Haddad, passa-se do paradigma de que "o Estado avalia e o mercado regula" para uma noção mais afinada com o comando contido no artigo 209 da Constituição Federal, de que "o Estado avalia e o Estado regula".

Para isso, definiram-se claramente três atribuições do MEC em relação à educação superior: regulação, avaliação e supervisão. No passado recente, o ministério concentrava atenção na regulação, nos aspectos formais da abertura de instituições e cursos. A autorização dava-se principalmente com base em papéis, considerando que o projeto é apenas uma promessa.

A função realmente capaz de garantir que os cursos satisfaçam a razão pela qual foram autorizados é a avaliação de qualidade, renovável periodicamente, conforme dispõe a LDB. A avaliação ganhou muito em profundidade com a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), pela lei nº 10.861/2004, que criou o Exame Nacional de Estudantes (Enade), visando aferir o desempenho efetivo dos alunos, complementado com a avaliação de cursos e instituições.

A última função que compõe o tripé é a supervisão, que permite ao MEC, a qualquer tempo, pedir informações e determinar as providências necessárias para saneamento das deficiências eventualmente detectadas em instituições e cursos.

O decreto nº 5.773/2006 passou a relacionar regulação e avaliação, prevendo que as avaliações do Sinaes gerem conseqüências. Resultados insatisfatórios poderão impedir o recredenciamento de instituição ou renovação de reconhecimento de curso.

O MEC passa a desempenhar ativamente sua parcela de responsabilidade pela fiscalização da educação superior, voltando sua atenção à realidade acadêmica dos estudantes e do funcionamento concreto dos cursos.

O MEC desencadeou, em outubro passado, a supervisão dos cursos de direito com avaliações insatisfatórias no Enade, motivado por manifestações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras.

Os 89 cursos de direito com resultados abaixo do mínimo foram convocados a explicar as razões disso e propor medidas para o saneamento das deficiências. Foi constituída uma comissão de especialistas, que assessorou a Secretaria de Educação Superior (SESu) a analisar a consistência das medidas propostas, confrontando-as com informações colhidas em visitas in "loco".

Algumas instituições já assinaram termo de compromisso com o MEC, com prazo máximo de um ano, ao final do qual receberão nova visita para verificar o cumprimento das providências. Estas, diga-se, muito concretas, incluem diminuição do número de vagas (cerca de 6.300 até o momento), contratação de professores com titulação e ampliação de acervo bibliográfico, entre outras, de modo que resultem em melhoria rápida e consistente do ensino.

Ao final do prazo, se não obtido o saneamento, o MEC instaurará processo administrativo, que poderá resultar no fechamento do curso, garantidos, evidentemente, o contraditório e a ampla defesa.

Essas iniciativas de supervisão representam o que há de mais inovador em relação às práticas anteriores, na medida em que servem, mais do que a aplicar medidas sancionatórias de fechamento de cursos (o que alguns segmentos da sociedade sugerem), para induzir a melhoria efetiva de sua qualidade e, conseqüentemente, da formação de pessoal de nível superior, tão necessária para o desenvolvimento do país.

Por fim, cumpre noticiar que esse conjunto de iniciativas vem passando pelo teste realmente decisivo em relação a qualquer marco regulatório, que é o do Poder Judiciário.

Emblemática é a afirmação da juíza da 13ª Vara Federal: "É legítimo o procedimento instaurado pela SESu/MEC, nos limites do poder de polícia a ela por lei conferido, tendente à apuração de possíveis deficiências nos cursos jurídicos", decisão confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região: "Detectado o problema em uma área específica, tem a administração que atuar".

MARIA PAULA DALLARI BUCCI, 44, mestre e doutora em direito pela USP, é consultora jurídica do Ministério da Educação.RONALDO MOTA, 52, doutor em física pela University of British Columbia e pela University of Utah, professor titular da Universidade Federal de Santa Maria (RS), é o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação.

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessários à prática educativa - Comentários ao livro do educador Paulo Freire



Paulo Freire, detalha o tema objeto de sua obra intitulada “PEDAGOGIA DA AUTONOMIA-saberes necessários à prática educativa”, em diversos exemplos e críticas citados e distribuídos nos três capítulos, cujos sub-tópicos são bem divididos, com encadeamentos de idéias muito bem elaboradas do início ao fim do livro. Deixa clara a sua posição como professor e critico das formas de se ensinar e aprender. Também da postura que o educador e o educando devem ter quando o assunto se refere ao ensino e ao aprendizado, não havendo para o autor docência sem discência. Destacando o que denominou como “saberes fundamentais à prática educativa-crítica” ou “progressista”. Se recusando à prática do chamado “ensino bancário” ou “bancarismo”.

Em grande parte da obra fica patente a sua posição de que o processo de educação é permanente e que este decorre do de ensinar. Demonstrando isso por meios de exemplos variados e simples. Daí a grande responsabilidade do educador em enfatizar a capacidade crítica do educando que deve ser aguçada, desenvolvida pela curiosidade, pesquisa e muitas vezes como desafio a ser alcançado, para que este não seja apenas um mero receptor do conhecimento que lhe é ministrado. No processo, tanto o docente quanto o discente participam da construção e reconstrução do saber. Sendo o papel daquele o de ensinar os conteúdos, não se limitando somente a isto, porém, repassando a este a idéia de “pensar certo”, com entendimento, e por conseguinte busca também novos conhecimentos, como ocorre mediante pesquisas que realiza, deixando de estar estagnado aos conteúdos já existentes, que por outro lado, poderão ser superados ou ultrapassados, a partir do momento em que surgem profundos e novos conteúdos, experiências ou saberes. Discorre, enfim, sobre este aspecto semelhantemente, sobre a postura do professor e dos alunos, como dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivadora, nos momentos em que ambos falam ou enquanto ouvem.

Revela em vários pontos da obra a competência profissional, autoridade, generosidade, respeito e segurança que o professor deve exercer, levando a sério a sua formação, definindo e expondo a sua posição diante de determinado tema a ser analisado, discutido ou argumentado. Em suma, o educador deve ter um conduta ética e perfil exemplar, dando ao educando a base que ele precisa para a sua formação. Cabendo , ainda, ao professor refletir sobre as condições culturais, econômicas, sociais do aluno, não desprezando desse modo, por exemplo, a identidade cultural deste, que é elemento imprescindível para a boa prática educativa progressista. Afinal, o homem é um ser inacabado, e por esta razão pode ser condicionado, no entanto na sua incompletude pode ir além, quando há determinismo em si.

Finalizando, o autor tece uma crítica ao progresso científico e tecnológico, usando exemplos interessantes, e que isso não traz grande benefício ao ser humano, pois muitas vezes o avanço favorece somente uma pequena parcela da sociedade, cujo o objetivo maior é a visão do lucro, e para tal intento, utilizam recursos modernos e eficazes que tantas vezes vêm a substituir homens e mulheres no mercado de trabalho. Há todavia, neste caso uma preocupação enorme com a simples formação técnico-profissional.


Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica

O texto elaborado por Maria João Gomes- Universidade de Minho- Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa, detalha o tema Blog, destacando: a explosão dos blogs; conceito, origem e principais funcionalidades; possíveis utilizações pedagógicas dos blogs.

O aspecto mais importante que a autora mostra no decorrer do texto em tela, leva-se em conta o seu fim pedagógico. Denomina blogs educativos ou edublogs. Tanto para o desenvolvimento do ensino quanto para o alcance da aprendizagem.

É rico em minúcias quando insere desde o que seria em síntese um blog, isto é, por quem foi inventado e desenvolvido. Merecendo relevo principal, a sua finalidade como meio de apoio pedagógico nos dias de hoje, não como um instrumento passageiro, mas realmente como um “novo recurso que pode suportar diversas estratégias de ensino e de aprendizagem”.

O blog educativo é, portanto, uma ferramenta abrangente, que contribui substancialmente para a prática de intervenção pedagógica, como domínio de estudo e de investigação. Criado gratuitamente, desenvolvido, mantido e utilizado por muita gente. Este se expande mundo afora a partir dos conteúdos postados, visitados e comentados. Serve como auxílio ao internauta ou blogger que busca nele determinados temas, pesquisas e assistência ao aprendizado, a ele disponibilizados. É uma via de grande alcance de comunicação na Web, que vai além de um simples recurso de publicação pela internet.

Outras indicações de filmes: verdadeiras lições de métodos educacionais

O filme O Sorriso de Monalisa tem como título original "Mona Lisa smile", tem como protagonista a atriz Julia Roberts... "Elas tinham tudo. Ela lhes mostrou muito mais." Este já mereceu o nosso comentário mais detalhado.

Além deste, existem muitos outros que relatam temas semelhantes, destaco na oportunidade dois exemplos. O primeiro que envolve um estabelecimento para alunas e alunos e o segundo somente para alunos.


“Ao Mestre com carinho” (To Sir, with love), com Sidney Poitier, um engenheiro americano desempregado (Mark Thakeray), que parte para Londres e se aventura a ser professor, no bairro operário de East End, cuja missão era lidar com alunas e alunos indisciplinados e desordeiros. Retrata enfim, os principais problemas vividos pelos adolescentes dos anos 60. Seu desafio principal era tratar estes alunos como jovens adultos, que brevemente deveriam estar se sustentando por conta própria. Uma lição a ser conferida.


Outro clássico que vale a pena ser assistido: “Sociedade dos Poetas Mortos” (Dead poets society), revela a tradição e a rigidez de um colégio arcaico exclusivo para alunos, cujo papel principal vivido por Robin Williams, ex-aluno do colégio (John Keating), que retorna ao mesmo posteriormente, na condição de professor, lecionando com sabedoria e humor inspira vários alunos a seguirem os seus próprios sonhos. “Ele foi a inspiração que tornou suas vidas algo extraordinário”, quebrando enfim, os paradigmas tradicionais, mediante o ensino heterodoxo. Verdadeira reflexão sobre o modo de vida imposto pela sociedade da época que serviu de apoio para a edição do filme e a razão da denominação “sociedade dos poetas mortos”.

Síntese do filme "O Sorriso de Monalisa"



O filme em questão tem como título original "Mona Lisa smile", tem como protogonista a atriz Julia Roberts... "Elas tinham tudo. Ela lhes mostrou muito mais."


O enredo tem como marco inicial o ano de 1953 em uma instituição de ensino conservadora e tradicional. Portanto, cheia de regras a cumprir.

Trata-se de um estabelecimento exclusivo para moças, presumidamente de tendência católica, cujas alunas deviam dedicar-se ao estudo, isto é, a aquisição de conhecimento para as alunas, se devia à postura imposta pelo “corpo diretor” da instituição que sempre avaliava com rigor a conduta não somente das alunas, mas do seu corpo docente.

As matérias deviam ser pré-estudadas pelas alunas que seguiam à risca o programa elaborado e livros indicados. Assim, ditavam em sala de aula aquilo que antecipadamente já tinham estudado.

Para ilustrar tal situação, comprovando a tradição, ritual e o método usado no estabelecimento, a professora de História da Arte, Katherine Watson, ao ministrar a sua primeira aula, se surpreende e também se decepciona com a turma, pelo grande preparo (decoreba), visto que todas já sabiam o conteúdo de todos os slides apresentados por ela à turma. Assim, ao mostrar o último slide da série, as alunas “se dispensam” da aula e a deixa perplexa.

Katherine Watson, logo foi sabatinada pela direção da instituição, sobre o seu conhecimento da matéria a qual foi contratada para lecionar. Foi criticada, porém, manteve-se firme em seu propósito de lecionar a referida matéria.

Na segunda aula, Katherine Watson, mostra-se perante a turma com certa rigidez e desta vez não se deixou ser surpreendida. Ao contrário, deixa toda a turma atônita, pois não apresentou o dito conteúdo decorado pelas alunas. A novidade, o primeiro slide apresentado não constava no livro adotado pelo estabelecimento, cuja atitude acendeu em algumas alunas certo desespero e asco pela imagem destacada (de uma carcaça de animal). Surpresa para todas e ira para a aluna Elizabeth, que criticou duramente a atitude da professora, porém sem sucesso. Desta vez a professora exibiu todos os seus slides sem permitir interpelações, discussões, argumentações. Exigiu, sim, que as todas as alunas fizessem a sua parte em relação à tarefa de análise dos slides, saindo da sala em seguida, sem dar chance às mesmas de dizerem qualquer coisa a respeito de sua aula.

A postura de Katherine abalou a conduta e a base tradicionalíssima da escola, não acostumada com o modelo “moderno” ou “progressista”. Recebeu crítica pelo método heterodoxo que aplicava. Por isso, acabou sendo “proibida” de ensinar história da arte, usando método moderno às alunas, razão pela qual foi convidada a se retirar da escola. Embora ao final do enredo ela seja novamente integrada ao corpo docente do estabelecimento.

Enfim, a tradição exercia uma grande força na sociedade vigente. Exemplificando, as moças deviam se casar cedo, constituir e administrar um lar, ter filhos e submissão absoluta aos maridos. Apresentado tal detalhe no filme com o casamento de Elizabeth no período letivo. Esta viveu uma união infeliz. No entanto, sempre observava a maneira de ser da professora Katherine, que acabou sendo, de certa forma, um modelo para a sua vida no final do enredo, mudando a sua forma de agir e pensar. Separando-se do marido, rompendo a tradição da época, passando a viver a sua vida como mulher independente e profissional.






Primeiras impressões: Turma de Didática de Ensino Superior 2008 - ICAT/UniDF

A partir da apresentação de todos os alunos na primeira aula de Didática do Ensino Superior, destacamos alguns aspectos comuns e interessantes em relação ao perfil preliminar do grupo.

Trata-se de uma turma bem diversificada em termos de profissionais, dentre os quais destacamos: uma médica; um colega com formação em letras plenas, que já lecionou e ocupa cargo na Aeronáutica, juntamente outro colega que é aviador e instrutor de vôo, sendo ambos lotados na Assessoria Parlamentar do Congresso Nacional; outro que militar do Exército; administradores de empresa; economistas; contadores; pedagogos; servidores públicos de diversos órgãos do Executivo, Judiciário e Legislativo; a maioria da turma é constituída por advogados, uns exercem o ofício ou trabalham em áreas jurídicas.

É predominante a presença de advogados fazendo pós-graduação na área de Processo Civil, sendo em menor número os que estão matriculados no curso de Assessoria e Consultoria Legislativa.

Quanto aos advogados, esperam que a matéria didática possa dar-lhes maior ou melhoria no desempenho de suas atividades forenses, ou seja, mais desenvoltura e segurança para exercer a advocacia junto aos tribunais e seus clientes ou para fins de ministrar aulas no ensino superior.

Os pós-graduandos em Assessoria e Consultoria Legislativa almejam de igual modo maior segurança e expressividade no atendimento aos parlamentares e também lecionar.

Muitos alunos não têm ou nunca tiveram experiência como professores, por não gostar de lecionar, ou por receio, medo, nervosismo, insegurança, timidez ao se expressar, de não serem convincentes, etc. Daí o desafio de fazer a matéria Didática do Ensino Superior para transpor essas barreiras, especialmente a do “medo”, como mencionado e exemplificado por vários colegas. Redundando no famoso “deu branco”; parece que tudo irá desabar sobre suas cabeças e assim não conseguem alcançar as suas metas; uns tremem os lábios e mãos; outros gaguejam, a voz tende a falhar, pela secura da garganta, etc. Expressando certamente neste início de curso o nervosismo, insegurança e timidez.

Porém, há na sala de aula alguns alunos que têm bastante experiência no que diz respeito à disciplina didática. São profissionais que em suas tarefas do dia-a-dia estão sempre em contato com o público e com ele se identifica. Seja ministrando aulas, passando orientações ou instruções, ou simplesmente por serem pessoas descontraídas, extrovertidas, etc. Estes discorrem de modo geral, com segurança sobre suas experiências com o ensino, de fatos marcantes ou frustrantes no período que lecionaram ou tiveram contato com um número maior de pessoas. A maioria deste grupo trouxe à turma uma contribuição positiva, com exemplos claros ou utilizando frases incentivadoras e encorajadoras para aqueles que têm receio de fazer cursar a disciplina.

Destarte, todos os colegas da turma buscam na Didática do Ensino Superior algo a ser acrescentado à vida acadêmica ou profissional. Conseqüentemente um resultado positivo e proveitoso ao final do curso.

Visita ao site do Ministério da Educação - MEC

Já visitei o site do Ministério da Educação em diversas oportunidades. Sempre com o intuito de pesquisar legislações, normas e portarias referentes aos programas de governo para as áreas de educação superior e educação básica, consistindo nesta, a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Busquei recentemente informações sobre a questão do funcionamento, credenciamento e recredenciamento de instituições de ensino superior. Tema de grande importância para o estudante que às vezes é pego de surpresa ao saber que concluiu determinado curso de graduação ou pós-graduação e este não é reconhecido pelo MEC. Então é só pesquisar as legislações e informações disponíveis no site do MEC que versam sobre a matéria. Vale a pena conferir este e outros assuntos, bem como notícias interessantes sobre educação, acessando: www.mec.gov.br

1ª Postagem

Hoje estarei iniciando as postagens acerca de temas que envolvam o assunto educação em meu blog.